quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Why Johnny Can´t Sing Hymns (1)

Gordon foi pastor a full-time durante 9 anos, conta-nos que seguia a Liturgia de Estrasburgo, de Calvino. O que é que isto quer dizer? Que o serviço era composto por uma oração de confissão corporativa e o período de louvor (o que se cantava) era composto essencialmente por Hinos. Falando das duas situações, Gordon mostra a dificuldade de escolha, o que seria apropriado para determinado culto e uma preocupação em escolher hinos. I can honestlyy say that I never selected a hymn that was heterodox or unlawful. Gordon refere a importância e conteúdos teológicos dos hinos e a forma como falam às nossas circunstâncias. Neste ponto estou de acordo com Gordon, a escolha feita nas nossas igrejas baseia-se, por vezes, mais no estilo e sentimento que determinado hino possa causar do que no significado e aplicação desse mesmo hino. Gordon vai mais longe e faz um comentário com o qual não concordo, porque me parece demasiado explícito e que foge ao importante. Gordon não gosta, e não o esconde, do louvor contemporâneo (veremos porquê). Eu não tenho problemas com o estilo e a forma do louvor contemporâneo, antes com o conteúdo de algumas das músicas que cantamos, que considero teologicamente fracas, em alguns casos.
But we rarely find a similar awareness of the rationale for including or excluding contemporary worship music.
A posição de Gordon baseia-se na descrição da música e cultura pop como criadas com propósitos comerciais. O objectivo de qualquer actividade comercial é que compremos determinado produto, nunca questionar se e porquê o devemos fazer. Daí que a conclusão seja a de evitarmos dar como razão para termos um louvor contemporâneo a questão do gosto.

Gordon analisa algumas passagens bíblicas que têm a ver com a "Casa de Deus" e o facto de sermos "Templos de Deus" (I Tim.3:14-15; I Pedro 4:17; I Coríntios 3:16-17; II Coríntios 6:16 e Efésios 2:21)
House of God, biblically, is redemptive, and communicates nothing less than the reversal of the curse-banishment of Genesis 3, and the restoration of a once-banished race to the presence of its Maker. (...) For this assembly to be designated by God as his house is itself a redemptive truth of uncanny importance, indicating that the dwelling-place of God is again with humans. For this reason, then, no discussion about what takes place in the House of God is insignificant (...) but every aspect of the house of God is significant, including how it worships God in song."
O autor foca de seguida a importância da adoração e louvor na Bíblia, realçando várias passagens que contêm hinos/canticos e o facto de termos na nossa Bíblia um livro dedicado a cânticos de louvor e adoração.
"Song is the divinely intituted, divinely commanded and divinely regulated means of responding to God´s great works of creation, preservation, and deliverance. Worship song is both the remarkable privilege and the solemn duty of the redeemed.
Este é o ponto de Gordon e a base para discutir o louvor como uma forma de entretenimento . Para Gordon devemos tentar distinguir entre música e música sacra/de louvor, assim como distinguimos falar em público de pregar. Claro que Gordon acha que a música de louvor é música, mas coloca-a numa categoria à parte.

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