The Message of the Whole Bible
1. One Great Story of Promises Made and Promises Kept
Dever começa este primeiro capítulo por constatar das diferentes reacções que existem quanto à Bíblia. Da fé à desconfiança, à realidade de que será mais comprada do que lida.
"Americans revere the Bible, but they don´t read it" (George Gallup)
Com base nesta premissa, de que muitos dos que se dizem ou consideram cristãos são, na realidade, biblicamente iliterados, Dever tenta explicar o que se pode entender pelas Boas Novas ou Evangelho.
Neste primeiro capítulo, o objectivo de Dever é resumir o cerne da narrativa bíblica, mostrar que há algo que liga os 66 livros que a compõem.
" The storyline that we will follow is the story of promises made and promises kept. God makes promises to his people in the Old Testament, and he keeps his promises in the New Testament. this message of promises made and promises kept is the most important message in all the world, including for you" (p.21)
2. A Particular History
Facilmente as igrejas e os crentes ignoram o Antigo Testamento, mesmo sabendo que este era a "Bíblia" que Jesus e os discípulos tinham. A sua mensagem e história é muitas vezes confusa, os nomes são-nos estranhos, a geografia que ignoramos aumenta a dificuldade de compreensão, as tribos e povos que ali habitavam parecem-nos demasiado distantes. Dever argumenta que o Antigo Testamento é a base do Novo Testamento, só compreenderemos a mensagem presente no Novo Testamento se compreendermos o Antigo Testamento. Como compreenderemos correctamente a pessoa e obra de Cristo se ignorarmos os ensinos e histórias presentes no Antigo Testamento?
Como perceber a necessidade de um Messias sem a correcta compreensão acerca da criação divina, a rebelião contra Deus por parte da Humanidade, as consequências do pecado, a eleição de um Povo, a revelação do pecado através da lei, a história do povo de Israel, a obra de Deus no meio dos outros povos?
Dever começa então a contar uma história, a história que começa em Génesis 1.1. Não pretendo replicar o resumo que Dever faz desde a criação até ao regresso do exílio, pretendo antes descrever a divisão que ele faz dos trinta e nove livros do Antigo Testamento.
Dever descreve-os de forma simples, más com algo de novo, pelo menos para mim.
Os primeiros cinco livros, o Pentateuco, são os livros da Lei. Após estes temos doze livros históricos, Josué até Ester. Estes dezassete livros juntos contam o que aconteceu desde a criação até ao regresso do exílio e terminam cerca de quatrocentros anos antes do nascimento de Jesus. Lidos de seguida têm uma certa cadência cronológica.
Até aqui nada de novo, mas é a avaliação dos restantes livros que me fazem gostar desta explicação e achá-la bastante útil na percepção do Antigo Testamento enquanto um todo.
Os cinco livros que se encontram depois dos livros históricos (Job, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares) focam a sua atenção nas experiências pessoais do povo de Deus, são um conjunto de literatura sapiencial, poesia e literatura devocional. Os últimos dezassete livros são normalmente chamados de Os Profetas, maiores e menores, não tanto pela sua importância, mas pela sua dimensão. Dever considera-os "God´s autorithative editorials", o comentário de Deus à história do seu povo e foram escritos no período após o exílio.
Através destes 39 livros podemos conhecer Deus, como Ele é, como age com o Seu povo, como o Seu povo respondeu à acção divina.
3. A Passion for Holiness
O terceiro capítulo foca na natureza de Deus, nomeadamente na sua santidade. Para muitos, a leitura do Antigo Testamento é difícil porque a única conclusão a que chegam é a de que Deus é injusto, a ira de Deus é difícil de contemplar. Dever ajuda-nos a ver a realidade por outro prisma, diz ele que é precisamente o oposto que ali vemos. "But nothing could be further from the truth. He´s a God of love who makes covenants. (...) He is committed to his own holy and glorious character, and he is committed to his covenant with his people." (p.29)
O capítulo trata do significado da Aliança, expiação e sacrifício, palavras que nos tempos de hoje parecem guardadas para os teólogos e pastores, demasiado complicadas para um crente normal. Mas não serão todos os crentes teólogos, não têm todos os crentes um relacionamento pessoal com Deus e respondem-Lhe em conformidade com a sua fé?
" A covenant is a relational commitment of trust, love and care, and God makes a number of covenants with his people in the Old Testament. (...) we can define sin as law breaking, but we also know that law breaking means covenant breaking, relationshio breaking, and - at the deepest level - "God´s holiness defying". So does the Old Testament present us with an angry God? Yes, but it is a God who is angry exactly because he is not indifferent to sin and the incredible pain and suffering it causes." (p.30)
"An offering of atonement enables two earring parties to be one, or reconciled." (...) Atonement in the Old Testament is unique in other way. As in many cultures, it is linked with sacrifice. But in the Bible, a sacrifice of atonement does not depend on human initiative (...) the living God speaks, and he tells his people how to aproach him. He takes the initiative in providing the way of reconciliation." (p.31)
"God very clearly is the object of the sacrificial event. Sacrifices are done to satisfy him and his just requirements. So God says to Moses, "When i see the blood..." (Ex.12:13)
Dever mostra que o animal sacrificado nada tinha a ver com o pecado da pessoa, mas a expiação tinha de ser feita através de sangue, é através deste acto que Deus implanta na mente do seu povo a imagem de uma vida inocente em troca pelo pecado. Dever menciona também a lição de que o pecado separa-nos de Deus, através da estrutura do Templo, do local conhecido como Santo dos Santos.
Claro que os sacrifícios em si não salvaram ninguém, a sua repetição demonstra isso mesmo, mas os sacrifícios apontavam para algo, alguém, mais maravilhoso. O capítulo quatro fala da promessa de esperança.
Sem comentários:
Enviar um comentário